As Profecias e o Pressentimento, segundo a Doutrina Espírita

As profecias sempre despertaram o interesse dos homens, ao longo dos milênios. Para a população, em geral, os profetas são pessoas especiais, abençoadas com um dom divino e sobrenatural; para os sacerdotes das mais variadas religiões, os profetas são uma ponte com o sagrado (ou seja, os espíritos, Deus, a alma universal… depende da corrente religiosa); para os descrentes, materialistas, que duvidam pelo simples ato de duvidar, sem realizarem pesquisas mais profundas, os profetas não passam de charlatões ou loucos; e finalmente, para os espiritualistas modernos, as profecias são um vasto campo de estudo sobre as capacidades anímicas (da alma, ou seja, do próprio profeta) somadas ao auxílio dos espíritos (mediunidade).

Qual destas opiniões está correta?

Realmente, os profetas se utilizam de um dom, mas este não tem nada de sobrenatural; está fundamentado em leis bastante claras e definidas. Agora, é óbvio que muitas pessoas se dizem videntes ou profetas com o único intuito de ludibriar a fé alheia, o que as torna verdadeiros charlatões.

Profeta ou profetisa (do grego, prophétes) pode significar a pessoa que é capaz de predizer acontecimentos futuros; ou ainda, uma pessoa que fala por inspiração divina ou em nome de Deus. Aos falsos profetas aplicava-se a pena de morte, pela lei de Moisés. O livro do Antigo Testamento revela que, antes de serem comumente chamados de profetas, tais pessoas eram chamadas de videntes – (I Samuel 9:9).

É um nome sugestivo que descrevia as pessoas a quem Deus revelava os acontecimentos futuros, por meio de sonhos, visões ou aparições de anjos. Acreditavam que esses profetas eram escolhidos por Deus e, por isso, tinham enorme autoridade religiosa e influência na sociedade. Normalmente, eles eram conselheiros e instrutores da Lei de Deus.

De acordo com o Espiritismo, geralmente essas percepções do futuro são um aviso, uma advertência de que algo muito provável poderá acontecer. Muitas vezes, é um aviso de que as coisas ficarão pior se não houver uma mudança de rumo. Allan Kardec diferencia uma profecia de um pressentimento. Segundo o codificador, “O pressentimento é uma intuição vaga das coisas futuras.

Algumas pessoas têm essa faculdade mais ou menos desenvolvida. Pode ser devida a uma espécie de dupla vista, que lhes permite entrever as consequências das coisas atuais e a filiação dos acontecimentos. Mas, muitas vezes, também é resultado de comunicações ocultas e, sobretudo neste caso, é que se pode dar aos que dela são dotados o nome de médiuns de pressentimentos, que constituem uma variedade dos médiuns inspirados” – O Livro dos Médiuns.

Estudos e conclusões à parte, com relação ao período em que estamos vivendo, o momento pede ações rápidas, pois o destino do planeta será catastrófico se não fizermos nossa parte na preservação do meio ambiente.

Victor Rebelo

Fontes: Vivencia Espiritualista

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