Compulsão de ter coisas

O universo passa por acentuada transição que inevitavelmente manifesta-se em todos os seres viventes neste planeta terra.
É necessário refletir com acuidade para observar os movimentos das almas que ora se encontram neste estágio terreno.
Não é difícil para comprovarmos que na compulsividade e pressa de “viver”, estamos com os nervos à flor da pele.
Nestas circunstâncias deixamo-nos ser meros espectadores, e não observamos com alegria e amor o que Deus nos proporciona.
“Vegetamos no tempo”, mesmo conscientes de sua efemeridade!
O sentimento que nos arregimenta no agora, é o Egocentrismo exacerbado que nos torna ” cegos, surdos e mudos”.
Salve-se quem puder!
Mesmo nas relações do “palco de provações familiares”, tomamos atitudes egoicas, inconscientes ou não, mas que demonstram o grau de insensibilidade com quem amamos.
Estamos reféns do “TER”, e na compulsão da conquista deste, deixamos a essência de “SER” amigo, pais, filhos, enfim, de exercitar o amor que liberta e ameniza dores consequentes deste equívoco de apenas ter.
Enquanto isso, os conflitos e desequilíbrios se avolumam no SER causando-nos enfermidades e sofrimentos, alguns irreversíveis no âmbito dos envolvidos.
É preciso urgentemente que tenhamos mudanças radicais na forma de viver na interação com o universo e propósitos que temos como filhos do Criador.
Que sejamos mais práticos no exercício de amar a todos indistintamente, e principalmente com aqueles mais íntimos que escolhemos para o aprendizado evolutivo.
Paz e muita Luz!

Autor: Roberto Luiz Santos.

Originally posted 2015-05-11 11:10:40.