Namoro
- Doutrina Espirita
- 31/03/2025
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A integração de duas criaturas para a comunhão sexual começa habitualmente pelo período de namoro que se traduz por suave encantamento.
Dois seres descobrem um no outro, de maneira imprevista, motivos e apelos para a entrega recíproca e daí se desenvolve o processo de atração.
O assunto consubstanciaria o que seria lícito nomear como sendo um “doce mistério” se não faceássemos nele as realidades da reencarnação e da afinidade.
Inteligências que traçaram entre si a realização de empresas afetivas ainda no Mundo Espiritual, criaturas que já partilharam experiências no campo sexual em estâncias passadas, corações que se acumpliciaram em delinquência passional, noutras eras, ou almas inesperadamente harmonizadas na com- plementação magnética, diàriamente compartilham as emoções de semelhantes encontros, em todos os lugares da Terra.
Acontece, porém, que diminuta é, ainda, no Planeta, a percentagem de pessoas, em qualquer idade física, habilitadas a pensar em termos de auto-aná- lise, quando o instinto sexual se lhes derrama do ser.
Estudiosos do mundo, perquirindo a questão apenas no “lado físico”, dirão talvez tão-somente que a libido entrou em atividade com o seu poderoso domínio e, obviamente, ninguém discordará, em tese, da afirmativa, atentos que devemos estar à importância do impulso criativo do sexo, no mundo psíquico, para a garantia e perpetuação da vida no Planeta.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Livro: Vida e Sexo – 3