Feito inédito, histórico – Orson Peter Carrara
- Colunas
- 27/09/2018
- 7 min
- 1.002
No fim de semana de 22 e 23 de setembro de 2018, vivemos em Matão-SP o evento comemorativo dos 150 anos de nascimento de Cairbar Schutel. O evento, que é anual e leva o nome do benfeitor, viveu sua 8ª. edição e no presente ano coincidiu com a efeméride do sesquicentenário.
A edição de 2018 bateu todos os recordes em participação no número de pessoas (em torno de 930 pessoas, de 6 estados, de 88 cidades), e alcançou alto nível de entrosamento da equipe trabalhadora distribuída pelos vários setores de ação, fluindo com leveza e harmonia, e praticamente sem falhas, o que felicita toda a equipe, gerando imensa gratidão.
Mas o registro aqui é outro, pós considerações iniciais para situar o leitor.
O feito histórico na data marcante, com decênios fechados e exatamente na data do nascimento (22 de setembro 1868 – 2018) foi o fato de dois lançamentos específicos sobre o legado do grande Schutel.
Ambos os autores estrearam no lançamento de seu primeiro livro, ambos são jornalistas – e se formaram em épocas diferentes – e os livros se completam. Um abordou os antecedentes de Schutel e outro falou da era pós Schutel, na continuidade da editora por ele fundada.
A grande coincidência, porém, ficou por conta do lançamento das obras no ano do sesquicentenário, em Matão (na terra onde laborou o seareiro), por duas editoras distintas (que juntaram esforços e deram as mãos na divulgação, o que não é comum), sem qualquer planejamento anterior – embora, claro, quando percebido o fato, seguiu-se um planejamento –, e lançando no evento, com exibição de ambas as capas, com os dois autores sendo entrevistados em noite de pré-abertura e também no próprio evento onde puderam falar de suas obras. E tudo isso num evento promovido por instituição distinta das duas editoras. Foi mesmo um fato marcante, histórico, inédito. E ambos autografaram seus livros, lado a lado, já que as obras tiveram promoção exclusiva no próprio evento, e estavam juntas apresentadas por uma fita comum que os embalavam e identificava junto ao lançamento no evento.
Para informação do leitor os livros são O SOM DA NOVA ERA (de Cássio Carrara, pelo Clarim) e O IMORTAL CAIRBAR SCHUTEL (de David LIesenberg, pelo IDE).
Não é realmente um fato belíssimo? De união! De esforços comuns, que tanto desejamos.
Parabéns às editoras pelo espírito de união marcante! E, claro, aos autores também pelo belo trabalho num ano tão marcante da histórica do Espiritismo.