Uma só Coisa é Necessária
- Colunas
- 26/05/2023
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– Orson Peter Carrara
O lúcido e sempre profundo pensamento de Emmanuel nos traz sempre preciosos ensinos. Há sempre grande aproveitamento em suas lições, se soubermos ou conseguirmos adentrar seu pensamento, suas reflexões. Ainda que por agora este nosso entendimento seja precário e muitas lições estejam esquecidas nos livros, nunca será demais trazê-las de volta à divulgação para estimular em nós o gosto pelo pensar nesses magníficos conteúdos. A maioria delas disponíveis há mais de 50 anos e de uma atualidade impressionante.
É o caso do capítulo O Necessário, constante do livro Segue-me! (publicado em 1973 pela Casa Editora O Clarim), onde o autor usa a anotação de Lucas (10:42), para construir o precioso capítulo. Ideia é que o leitor conheça o compacto texto na íntegra. Mas, mesmo assim, seleciono alguns trechos para instigar a vontade desse conhecimento integral. Veja:
- a morte te descerrará realidades com as quais nem sonhas de leve…
- a maldade e a indiferença se insinuam em todas as tarefas, prejudicando o raio de ação de todos os missionários da elevação.
- ignorarás, por muitos anos, a que região da vida te conduzirá o dinheiro.
- desconheces as consequências de tuas palavras.
- se não permaneceres vigilante no aproveitamento da luta, teus dissabores correrão inúteis.
Com a sabedoria que lhe é própria, Emmanuel situa várias circunstâncias do cotidiano (selecionei apenas as acima a título de amostragem e ainda parcialmente), para avaliarmos os patrimônios (no amplo sentido) e possiblidades que detemos, para, então, concluir sobre a “única só coisa que é necessária” (adaptamos), pois que, conforme enfatiza: “(…) Realizado esse “necessário”, cada acontecimento, cada pessoa e cada coisa se ajustarão, a nossos olhos, no lugar que lhes é próprio.”
Nessa nova compreensão, cessam as ansiedades, as torturas, ciúmes, agressões, disputas e outras banalidades, preconceitos e agressividades que tanto perturbam a vida.
E, por falar em disputas, neste momento complexo da história, vale destacar uma das frases do mesmo capítulo, que merece muita atenção: “Exaltarás o direito com o verbo indignado e ardoroso, todavia, é provável não estejas senão estimulando a indisciplina e a ociosidade de muitos.” Precisamos todos discernir muito…. Somos muito apressados e precipitados na maioria das vezes. Esquecemos o bom senso…
Por isso, direciono o leitor ao texto na íntegra: http://bibliadocaminho.com/ocaminho/txavieriano/livros/Sg/Sg68.htm