Em meu Lugar, o que Faria Jesus?
- Colunas
- 12/08/2024
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Sidney Fernandes
O predomínio do egoísmo, do orgulho e o apego à matéria, com menosprezo ao Mentor Sublime, leva o espírito, inelutavelmente, mais cedo ou mais tarde, ao impasse com o Criador. Os remédios do Alto, cujos mecanismos e oportunidades ainda não estão ao nosso alcance, permitem que conheçamos a pior versão de nós mesmos. O que fazer nessa triste hora?
Emmanuel, profundo conhecedor da falibilidade do homem e de sua incapacidade para escolher entre o bem e o mal, resgata fórmula vitoriosa para que possa obter a inspiração do Cristo:
— Se o mundo em derredor te apresenta quadros de tentação ou de infortúnio…
— Se registras palavras injuriosas…
— Se deves falar em questões complexas…
— Se ages sob qualquer dúvida…
— Se te diriges para lugares determinados…
— Resoluções a tomar, encargos por assumir, opiniões a fornecer e provas a enfrentar…
— Em todas as indecisões e aflições, pensa no Cristo…
— Escolhe proceder qual se comportaria Ele, dando de si, sem pensar em si.
Todos os homens são filhos de Deus e nenhum deles se perderá órfão de consolação e ensinamento, a partir do momento que se apresente de espírito renovado e coração sincero. Não estamos num barco sem comando. O Cristo continua no leme. Ainda que momentaneamente afastados da chama da bondade, para todos chegará o momento da colheita e todo bem semeado os inundará com farta messe de bondade e de generosidade. Para que isso ocorra, no entanto, é preciso vencer o descompasso entre o progresso material e o espiritual.
Os paradigmas do egoísmo, do orgulho, do preconceito e da prepotência estão fadados a cair por terra, pois os valores estão mudando totalmente. Tempos estão chegando em que presenciaremos acontecimentos que vão levar toda a humanidade a concluir, de forma irrefutável, pela sobrevivência à vida material e pela consciência de que colherá exatamente o que tiver plantado