Azar

Muitos acreditam em azar e seguem na vida carregando essa crença como se fosse uma maldição.

Deus em sua misericórdia e bondade jamais atribuiria tal condição a seus filhos.

Entretanto, cada um tem a liberdade de crer no que quiser.

Creio que o azar possa ser explicado com base nas experiências vividas:

Azar é o medo que assombra;

É o rancor que aflige;

A angústia que faz o coração doer;

A dúvida que tortura;

A preguiça que imobiliza;

A falta de motivação que acomoda;

O pessimismo que confunde;

O descaso que abandona;

A ignorância que cega;

O egoísmo que prende;

É a atitude inoportuna e impensada;

É a intolerância que condena;

A arrogância que despreza;

O preconceito que destrói;

O desleixo que abandona;

A avareza que retém;

É a desilusão que corrói;

A violência que mata;

A vaidade que afasta;

É a tirania que oprime;

É o vício que arruína;

É a soberba que fracassa;

A desesperança que descrê;

É o lamento que não resolve;

É a intriga que separa;

É a ambição que fracassa;

A insensibilidade que machuca;

A vingança que dilacera;

O desprezo que fere;

É o excesso que engorda.

Azar, como crença popular, é algo que resulta da casualidade, sendo a expressão de um fenômeno que não é possível prever ou explicar.

No entanto, como pudemos ver, o azar é perfeitamente previsível pois decorre fundamentalmente de nossas escolhas.

Simples assim!

Autoria: Jorge Scander