Matemática Divina: Provação ou Expiação?

Sidney Fernandes

Um teste: expiação ou provação?

Quem sofre mais? Espíritos em expiação ou em provação? Em princípio, poderíamos afirmar que os renitentes, que se debatem, e dão murros em pontas de facas e se recusam a aceitar as dores, as quais surgem exatamente em contrapartida aos erros do passado, agravam seus débitos e sofrem mais.

Melhor seria seguir o conselho de Santo Agostinho e, periodicamente, fazer uma avaliação de nossa vida. Vejamos este teste, criado por Richard Simonetti, para saber a quantas andam a nossas atitudes e descobrir se ainda estamos em provação ou expiação.

Estamos aqui em provação ou expiação? Qual é a nossa posição? Vamos ao teste, de várias proposições, sendo a alternativa “A” correspondente à situação de espírito em provação e a alternativa “B” à de espírito em expiação.

  • – Diante da morte de um ente querido:

A – Seja feita a vontade de Deus.

B – Por que Deus fez isso comigo?

  • – Diante de uma doença grave:

A – Deus me dará forças.

B – Não suporto esse sofrimento

  • – Diante da perspectiva da própria morte:

A – Confio-me aos cuidados dos bons espíritos.

B – Resistirei até o último suspiro.

  • – Diante da dificuldade de uma prova escolar:

A – Estudarei mais.

B – Farei uma cola.

  • – Diante de um desastre financeiro:

A – Começarei uma vida nova.

B – A minha vida acabou.

Se a maior parte das nossas respostas foi com a alternativa “A”, maravilha, somos espíritos em provação enfrentando com dignidade as nossas dores, problemas e dissabores. No entanto, se a maior parte das nossas respostas foi com a alternativa “B”, a situação está difícil, pois estamos diante de expiação não aceitável, que pode complicar ainda mais a nossa vida.

É preciso considerar, contudo, que o indivíduo pode estar em provação e de repente enveredar por um desvio, ou pode estar em expiação e chegar à conclusão de que precisa mudar o rumo da sua vida e fazer alguma coisa melhor. Por isso, o melhor mesmo é nos apegarmos a Deus e praticarmos todo o bem possível, para que soframos menos e persistamos no caminho traçado pela divindade. Daí, talvez, estaremos nos candidatando ao retorno ao plano espiritual, em melhores condições do que as de quando aqui chegamos.

CONTINUA NA PARTE 12