Matemática Divina
- Colunas
- 22/04/2023
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Sidney Fernandes
PARTE 6
Hábitos
Os pontos escuros que surgem em nossas almas, quando agimos fora dos padrões evangélicos e comprometemos a vida física e a espiritual, podem ser evitados, se substituirmos os maus hábitos por atitudes positivas. Tudo o que fazemos na vida é baseado naquilo que cultivamos em nosso íntimo.
Se queremos mais saúde, melhor qualidade de vida, harmonia interior, equilíbrio familiar e profissional, temos que nos acostumar ao bem. Quando pensamos, falamos e agimos no bem, habituamo-nos a ele e passamos a viver naturalmente em boa atmosfera íntima.
Todos sabemos o que é lutar contra maus hábitos. Na hora “H”, o piloto automático de nossa programação inconsciente assume o controle e lá vamos nós, de novo, agravar os débitos, não poucos, já gravados em nossa aura espiritual.
É como se tivéssemos duas mentes, uma querendo acertar e outra, qual âncora do passado, querendo nos manter no erro. Paulo de Tarso já mencionava isso ao dizer que não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não quero fazer. O pecado que vive em mim é que faz. O apóstolo até admitia que gostava da lei de Deus, mas sentia a força de uma lei que lutava contra o que sua mente aprovava. Não é exatamente o que acontece conosco?
Criando novos hábitos, eles vão substituir os velhos, carcomidos e malcheirosos hábitos do passado. Como fazer isso?
Tomando consciência de que os maiores obstáculos encontram-se em nosso “eu interior”, programados em nosso inconsciente, afetando nosso comportamento e determinando se teremos saúde ou doença física.
Em seguida, precisamos integrar ao nosso comportamento, com urgência, atitudes de polidez, gentileza e educação. Nossa posição social, cultural ou financeira não nos garante bom comportamento. De que lado estamos? Dos rupestres hábitos pré-históricos ou lutando para diminuir nossas más inclinações?
Hábitos salutares substituem velhos reflexos mentais acumulados e nos tiram da rotina das encarnações mais recentes. Não podemos mais agir como embarcações que naveguem ao gosto da correnteza de hábitos a que nos acostumamos, sem resistência.
A evolução exige instituição de novos costumes: perdão, paciência, comedimento, reflexão, fraternidade, serenidade e paciência são instrumentos valiosos que resultarão em novas perspectivas de vida.
Estamos convencidos agora da advertência de Sócrates, cuja sabedoria recomendava que buscássemos as causas da maior parte das moléstias em suas reais origens, isto é, no espírito? A verdadeira felicidade, que agrega paz de espírito com equilíbrio físico, só se adquire cultivando o verdadeiro bem.
CONTINUA NA PARTE 7